A Seap informou que Glaidson foi encaminhado para audiência em uma viatura do Grupamento de Serviços de Operações Especiais (SOE) e que todo o traslado foi feito por via terrestre, obedecendo os devidos protocolos de segurança.
O juiz responsável pela audiência pediu que a segurança fosse reforçada. Por isso, as ruas do entorno do fórum precisaram ser bloqueadas.
Após a audiência, Glaidson voltou para o Presídio Joaquim Ferreira de Souza (SeapJF), no Complexo de Gericinó.
De acordo com a investigação, Glaidson seria o mandante do crime que, foi motivado por interesses econômicos. Ainda de acordo com a investigação, ele teria montado uma organização criminosa para eliminar seus concorrentes no mercado de criptomoedas.
Glaidson está preso desde agosto, acusado de chefiar um esquema ilegal de investimento em criptomoedas.
Glaidson também é réu pela tentativa de homicídio contra Nilson Alves da Silva, o Nilsinho, em 20 de março de 2021, em Cabo Frio, também na Região dos Lagos. Nilsinho sobreviveu ao atentado.
A investigação comandada pelo delegado Carlos Eduardo Almeida, da 126ª DP (Cabo Frio), apontou que Nilsinho atuava com investimento em criptomoedas, assim como Glaidson.
A motivação, segundo a polícia, foi a notícia espalhada por Nilsinho, em janeiro de 2021, de que Glaidson seria preso pela Polícia Federal ainda naquele ano, o que de fato aconteceu. Por isso, afirmam os investigadores, a vítima sugeriu que clientes de Glaidson retirassem os valores da GAS Consultoria e transferissem para a sua empresa.
Fonte: G1